sexta-feira, 29 de maio de 2009

O pensamento do ministro.

Direto da Geléia Geral, do site do Corrêa Neto (link ao lado)

Na terça-feira à noite, no meio da ebulição provocada pelo deputado Moisés Souza, denunciando a bandidagem nas contratações de serviços de segurança, pelo Governo do Estado, fui ver o Jornal do Amapá, saber do andamento das coisas. Pelo que vi e ouvi, ninguém tem culpa, é “tutti buona gente”, como dizem os sicilianos.
Hoje recebi a decisão do ministro Joaquim Cardoso, do STF, negando um pedido de habeas-corpus feito pelos advogados do empresário Carlos Montenegro, preso por atos envolvendo as tais questões dos contratos de segurança no Amapá. Lá pelo final da decisão, o ministro Joaquim Cardoso escreveu o seguinte:
Portanto, de forma resumida, é possível concluir que MONTENEGRO, com o auxílio de sua quadrilha, inclusive com policiais armados, em conluio com a Secretária de Educação, promove todos os atos possíveis atentatórios contra o erário para conseguir o maior lucro ilícito possível, “blindando seu patrimônio” com a ocultação de seus bens e a utilização de “laranjas”. Pessoas que relataram os ilícitos de MONTENEGRO às autoridades competentes são ameaçadas por seguranças armados que, também, fazem os papéis de assessores de MONTENEGRO” .

Comentário:

Ainda vão surgir muitos escândalos como esse da Secretaria de Educação do Estado e deverão ser todos muito bem investigados e os culpados punidos, pela justiça. Será?

Independente desse processo judicial mecanicista, o que me chama atenção é a tolerância do Governador Waldez Góes (PDT), para com aqueles que afanam o erário sem qualquer pudor, não ousaria afirmar que se trata de estratégia política, pois a exoneração do Secretário Adauto Bittencourt, à luz de algumas interpretações seria um ato de redenção por parte do governador aos ataques do Dep. Moisés Souza (PSC), porém, a minha interpretação é muito mais pragmática e maquiavélica, no sentido de que no primeiro plano está a relação do Príncipe (Governador) e os seus Súditos (o povo), essa relação não poderia sofrer arranhões, do ponto de vista das clarezas nas ações, portanto, chego à conclusão de que o Governador Waldez Góes, de fato, padece de pulso político e se torna cúmplice direto de cada novo escândalo que paira na sua gestão, por conta da omissão. Cabe salientar que, essa cumplicidade advém do arrendamento governamental instaurado por Waldez para sustentar, sobretudo a sua reeleição em 2006, ou alguém duvida disso?

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