O final de 2007, pesquisadores e cientistas brasileiros receberam com uma pálida esperança o anúncio do PAC da Ciência e Tecnologia.
Parênteses: esse negócio de PAC nunca me enganou. Se o governo está aí para governar, para que criar uma sigla para dizer o que ele vai governar? Quer dizer que o que não tiver PAC está explicitamente relegado ao descaso? A resposta seria sim, se mesmo alguns dos "beneficiados" pelo selo do PAC não ficassem a ver navios depois dos discursinhos de lançamento dos planos. Fecha parênteses.
Recebo uma avalanche de e-mails de bolsistas e pesquisadores brasileiros que declaram que não só não viram a cor do dinheiro que seria investido no PAC da Ciência, R$ 41 bilhões conforme anunciado com estardalhaço pelo Ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende em Dezembro de 2007, como vários deles estão sem receber mesmo as migalhas que recebiam até então de minúsculas bolsas da CAPES, por exemplo.
Para vocês terem uma idéia do carinho que o governo tem pelo conhecimento e a formação de cérebros no Brasil, mesmo se ocorresse o tal aumento prometido de 20%, a bolsa de mestrado saltaria de R$ 940 para estratosféricos R$ 1.130; a de doutorado, de incríveis R$ 1.394 para megafosfóricos R$ 1.620. Este seria o terceiro reajuste concedido desde 2004. Até então, o valor estava congelado segundo reportagem de Angela Pinho, em 10/04 último na Folha de São Paulo.
Bolsistas da UNICAMP informam ainda que aquela universidade, diante do sumiço do PAC, arcou com verba própria o reajuste prometido por Lula. Agora que ele foi cancelado, os alunos vão ter que devolver o dinheiro!
Tudo isso, é bom lembrar, na semana que os deputados aprovam um aumento de 18% para suas próprias verbinhas de gabinete. Cada um passa a custar agora a você, nobre contribuinte, entre R$ 140 e R$ 160 mil reais por mês. Um custo adicional de R$ 75 milhões ao ano! Aí sim, temos um verdadeiro PAC: o PAC MAN da comilança de recursos públicos.
Parênteses: esse negócio de PAC nunca me enganou. Se o governo está aí para governar, para que criar uma sigla para dizer o que ele vai governar? Quer dizer que o que não tiver PAC está explicitamente relegado ao descaso? A resposta seria sim, se mesmo alguns dos "beneficiados" pelo selo do PAC não ficassem a ver navios depois dos discursinhos de lançamento dos planos. Fecha parênteses.
Recebo uma avalanche de e-mails de bolsistas e pesquisadores brasileiros que declaram que não só não viram a cor do dinheiro que seria investido no PAC da Ciência, R$ 41 bilhões conforme anunciado com estardalhaço pelo Ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende em Dezembro de 2007, como vários deles estão sem receber mesmo as migalhas que recebiam até então de minúsculas bolsas da CAPES, por exemplo.
Para vocês terem uma idéia do carinho que o governo tem pelo conhecimento e a formação de cérebros no Brasil, mesmo se ocorresse o tal aumento prometido de 20%, a bolsa de mestrado saltaria de R$ 940 para estratosféricos R$ 1.130; a de doutorado, de incríveis R$ 1.394 para megafosfóricos R$ 1.620. Este seria o terceiro reajuste concedido desde 2004. Até então, o valor estava congelado segundo reportagem de Angela Pinho, em 10/04 último na Folha de São Paulo.
Bolsistas da UNICAMP informam ainda que aquela universidade, diante do sumiço do PAC, arcou com verba própria o reajuste prometido por Lula. Agora que ele foi cancelado, os alunos vão ter que devolver o dinheiro!
Tudo isso, é bom lembrar, na semana que os deputados aprovam um aumento de 18% para suas próprias verbinhas de gabinete. Cada um passa a custar agora a você, nobre contribuinte, entre R$ 140 e R$ 160 mil reais por mês. Um custo adicional de R$ 75 milhões ao ano! Aí sim, temos um verdadeiro PAC: o PAC MAN da comilança de recursos públicos.
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