terça-feira, 13 de maio de 2008

QUAL O LIMITE DA CEGUEIRA PROPOSITAL?


Cegueira proposital é um termo que define situações onde se percebe tudo e fingi-se não compreender nada, é engolir sapos para continuar a caminhada sem maiores transtornos, é aceitar o errado como certo para não desagradar terceiros, é pensar com a cabeça dos outros, é viver em razão da vida alheia, é passar por cima das suas próprias idéias para permanecer junto, enfim, é vegetar diante do mundo para não incomodar quem está do seu lado.
Como compreender certas situações onde o que se busca é acertar, mas todo mundo te diz que você está errado? Será que é um problema quantitativo relacionado ao fato de só um querer acertar? Ou é democracia permanente relacionada ao fato de todo mundo dizer que está errado? Reflita aí! Eu penso que já não consigo corroborar com aqueles que insistem no auto fragelamento, com aqueles insistem na desconfiança a revelia da liberdade de idéias, do companheirismo de longa data e da união no momento de ostracismo. Aliás, nos momentos difíceis a união acontece de forma mais natural, pois o que se busca é confortar-se uns aos outros, os pensamentos sempre se coadunam, tudo é muito mais tranqüilo, pois só existe uma vontade em jogo: transpor esse período! Difícil mesmo, é quando não tem problemas em comum, pois o que vai a jogo são os interesses de cada um ou de cada UNS. Ah! aí não se enxerga mais nada, apenas o essencial, o suficiente para se alcançar o objetivo imediato. Esse paradoxo é realmente presente no cotidiano das pessoas, pare e reflita! Existem momentos na vida da gente que se vai do importante ao desprezível em um piscar de olhos, e o pior, quando desprezado o rótulo parece ser vitalício.
Outro aspecto interessante da cegueira proposital é a falsa sensação de que você é alguma coisa, quando na verdade o que se é, não passa de um momento, no qual procura-se investir determinadas pessoas de uma importância metafísica e com prazo de validade.
Não adianta fugir, ao se deixar-se envolver pela cegueira proposital, o resultado será sempre prejudicial, cabe então analisarmos o limite de tal.

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