quarta-feira, 11 de junho de 2008

A tragédia da entrada do Renascer.


Direto do site do Corrêa Neto (link ao lado)

Cinco horas da manhã do último sábado. Como faz todos os dias, o homem abria as portas do açougue da família, perto da Avenida Tancredo Neves, no bairro São Lázaro, quando ouviu o barulho inconfundível e forte de um carro batendo em alguma coisa. Atravessou correndo os quase cem metros de rua que o separavam do local do acidente, no outro lado da avenida, entrada do bairro Renascer. A cena era dantesca. Um carro utilitário com quatro pessoas na carroceria, conduzido em alta velocidade, como indicava a violência do impacto, tinha perdido o controle e derrubado um poste da rede elétrica. Os quatro passageiros da carroceria estavam jogados do outro lado do muro, na cabine o motorista Waslon Paulo Miranda de Souza, de 18 anos, e Jéssica da Silva Amaral, de 15 anos, estavam mortos e Andreza Taiane, de 13 anos, até o meio da tarde de hoje continuava internada, com traumatismo craniano em estado grave na UTI do Hospital de Pronto Socorro. Jéssica, a menina de 15 anos, morta na cabine do carro era filha do homem que abre seu açougue todos os dias às 5 horas da manhã. A jovem morreu a menos de cem metros de sua casa. O juiz de direito Marconi Pimenta, uma das autoridades mais determinadas no combate às causas dos acidentes de trânsito que tem provocado verdadeira mortandade em Macapá, estava assustado ontem, ao dar uma entrevista para a jornalista Simone Guimarães, da TV Amapá. Falando exatamente sobre o acidente de sábado pela manhã, o magistrado enumerou uma série de violações das leis, que contribuíram para a tragédia. Da entrevista do juiz é possível deduzir que: 1) os jovens estavam saindo de uma boate às cinco da manhã, o que significa que não está sendo cumprida a lei que determina o horário de fechamento. 2) Todos os jovens envolvidos no acidente demonstravam sintomas de ingestão de bebidas alcoólicas. Como as jovens eram e são menores de idade, então alguém está vendendo bebida alcoólica para menores. 3) O carro conduzia pessoas na carroceria, o que é proibido por lei. 4) É possível supor que o veículo tenha atravessado a cidade ou parte dela em alta velocidade sem ter sido interceptado porque à noite, em Macapá, a Polícia dorme. 5) Se todos haviam ingerido bebidas alcoólicas, o condutor do veículo poderia estar dirigindo embriagado.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Caio Santana, Quero apenas corigi-lo so esse acidente... Fui prima de Jessica Amaral, E garanto que algums coisas que vc relata no Artigo jornalistico estão erradas.
1º a primeira pessoa a ver o assidente e pedir ajuda, foi o frentista do posto de gasolina, q fica em frente do local onde ocorreu o acidente. 2º O dono do açougue não era pai dela, pois o pai da mesma e Policial militar. Sem contar muitas outras coisas q não batem com a verdadeira Historia. Nao sou contra seus artigos so acho q vc deveria se informar melhor antes de sair escrevendo coisas que nao sabe sobre alguem q vc não conhece.