Mais um ano de congressos estudantis, nossas honrosas entidades representativas novamente conclamam os estudantes de todo país a se engajar afim de debater as propostas e os rumos de suas organizações representativas pelos anos seguintes.
“Burburinhos’’ nos bastidores políticos das universidades, composições e aversões, novas lideranças, porém, os mesmos velhos capas! É um verdadeiro caldeirão. Tornando o Moviemento Estudantil em um “laboratório” insurgente do futuro político do país. Talvez esta seja a forma mais simplória de definir o Movimento Estudantil.
Durante décadas este foi o principal movimento de aglutinação e reivindicação da sociedade brasileira. As lutas do sindicalismo eram extremamente representativas, suas bandeiras de lutas notoriamente bem formuladas, as greves exemplos de organização, que apontavam a necessidade da implementação das causas defendidas. Porém, cabia sempre ao Movimento Estudantil a tarefa de dar visibilidade para que as lutas fossem em prol dos estudantes, dos operários, das mulheres, da juventude e do país.
A União Nacional dos Estudantes sempre cumpriu papel de destaque neste contexto, abriu caminhos para que diversos jovens militantes para que em suas bases, se tornassem grandes lideres deste Brasil, ainda mais, consolidou a figura da juventude como marcante agente de transformação da nossa condição social.
São inumeros os exemplos, os mais citados historicamente são: A campanha “O Petróleo é Nosso”, “Fora Collor” e as “Diretas Já”, sendo esta ultima, com certeza o maior movimento de massas da história do nosso país. Contudo, a luta pelas Eleições Diretas parecem não ter dado muito resultado na política interna das entidades estudantis.
Com o crescimento político da participação juvenil e as novas formas de acesso e interlocução que estes agentes tem se apropriado para fazer política, tem dinamizado o diálogo na gestão politica das entidades estudantis, mas infelizmente, a correlação interna continua a mesma.
O “pseudo” esvaziamento destes fóruns congressuais de debate se deve muito a este fatores, haja vista que outros mecanismos de participação implementados na gestão do presidente Lula, exemplo disso é a Conferencia Nacional de Juventude, pois é fato que tais mecanismos surtiram grande aceitação por parte do coletivo de militantes dos movimentos sociais estabelecento assim, uma verdadeira ordem de prioridades nas lutas propostas. Além disso, há um desempenho significativo na capilaridade de temas e trocas de experiências na contrução da militancia da juventude.
Fazemos este relato, pois entendemos que é necessário radicalizar ainda mais a democracia e as formas de debater as bandeiras de lutas em nossas entidades. É necessário fazer ecoar sentimento de cada estudante brasileiro, da mesma forma que ecoou o grito de cada operário, estudante, engraxate ou dona de casa pela redemocratização do país. Grito este que assustou os militares e unificou a classe política, inverso da atualidade, que não assusta ninguém e toma posições somente na pauta governamental.
A UNE e a UEE-SP precisam acabar com essa política engessada, pois todos juntos somos mais fortes e devemos estar alinhados contra o inimigo que é forte e poderoso, porém não comparecem a congressos estudantis. Adversário este, que ataca sem dó nem piedade os mais necessitados e excluem cotidianamente do debate os movimentos de esquerda e do campo popular.
“Burburinhos’’ nos bastidores políticos das universidades, composições e aversões, novas lideranças, porém, os mesmos velhos capas! É um verdadeiro caldeirão. Tornando o Moviemento Estudantil em um “laboratório” insurgente do futuro político do país. Talvez esta seja a forma mais simplória de definir o Movimento Estudantil.
Durante décadas este foi o principal movimento de aglutinação e reivindicação da sociedade brasileira. As lutas do sindicalismo eram extremamente representativas, suas bandeiras de lutas notoriamente bem formuladas, as greves exemplos de organização, que apontavam a necessidade da implementação das causas defendidas. Porém, cabia sempre ao Movimento Estudantil a tarefa de dar visibilidade para que as lutas fossem em prol dos estudantes, dos operários, das mulheres, da juventude e do país.
A União Nacional dos Estudantes sempre cumpriu papel de destaque neste contexto, abriu caminhos para que diversos jovens militantes para que em suas bases, se tornassem grandes lideres deste Brasil, ainda mais, consolidou a figura da juventude como marcante agente de transformação da nossa condição social.
São inumeros os exemplos, os mais citados historicamente são: A campanha “O Petróleo é Nosso”, “Fora Collor” e as “Diretas Já”, sendo esta ultima, com certeza o maior movimento de massas da história do nosso país. Contudo, a luta pelas Eleições Diretas parecem não ter dado muito resultado na política interna das entidades estudantis.
Com o crescimento político da participação juvenil e as novas formas de acesso e interlocução que estes agentes tem se apropriado para fazer política, tem dinamizado o diálogo na gestão politica das entidades estudantis, mas infelizmente, a correlação interna continua a mesma.
O “pseudo” esvaziamento destes fóruns congressuais de debate se deve muito a este fatores, haja vista que outros mecanismos de participação implementados na gestão do presidente Lula, exemplo disso é a Conferencia Nacional de Juventude, pois é fato que tais mecanismos surtiram grande aceitação por parte do coletivo de militantes dos movimentos sociais estabelecento assim, uma verdadeira ordem de prioridades nas lutas propostas. Além disso, há um desempenho significativo na capilaridade de temas e trocas de experiências na contrução da militancia da juventude.
Fazemos este relato, pois entendemos que é necessário radicalizar ainda mais a democracia e as formas de debater as bandeiras de lutas em nossas entidades. É necessário fazer ecoar sentimento de cada estudante brasileiro, da mesma forma que ecoou o grito de cada operário, estudante, engraxate ou dona de casa pela redemocratização do país. Grito este que assustou os militares e unificou a classe política, inverso da atualidade, que não assusta ninguém e toma posições somente na pauta governamental.
A UNE e a UEE-SP precisam acabar com essa política engessada, pois todos juntos somos mais fortes e devemos estar alinhados contra o inimigo que é forte e poderoso, porém não comparecem a congressos estudantis. Adversário este, que ataca sem dó nem piedade os mais necessitados e excluem cotidianamente do debate os movimentos de esquerda e do campo popular.
A Luta apenas se inicia.
Por Mais Democracia.
Compõem essa tese as seguintes forças:
JSB
Mica
JSPDT
Mudança
ParaTodos
Reconquistar a UNE
Aitam Camilo
Sec. Estadual de Movimentos Sociais JSB/PSB
Ex - Dir. de Politicas Educacionais UEE-SP
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