Mesa de abertura do I Congresso Estadual da CTB Amapá (ao centro o pres. Rizonilson e o Sec. de Meio Ambiente Caio)
Toda a diretoria da CTB Amapá
Toda a diretoria da CTB Amapá
Aconteceu no último dia 29, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), o Congresso Estadual que marcou a fundação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Estado do Amapá.
Com a presença de mais de 100 trabalhadores de diversas categorias como construção civil, taxistas, saúde, educação, moto-taxistas, aposentados, dentre outras, o encontro debateu conjuntura nacional e elegeu a direção para a próxima gestão.
Rizonilson Barros, que é presidente do sindicato dos taxistas do Amapá, assumiu a presidência da CTB no Estado.“Para nós trabalhadores e trabalhadoras do Amapá esse é um momento muito importante, em especial para todos aqueles que enfrentam dificuldades com relação a seus patrões, e aos direitos que são ceifados. É o caso do desemprego provocado pela crise, da empresa em Laranjal do Jarí, que demitiu mais de 1.000. Elas demitem, não explicam os motivos e continuam a funcionar a todo vapor. A gente vai estar buscando o entendimento entre trabalhadores e patrões” declara Rizonilson. Para o presidente eleito a fundação da CTB no estado gera uma expectativa muito grande na classe trabalhadora da região. "Outras centrais pouco fizeram pelos trabalhadores daqui. A CTB será uma central ligada ao direito de luta da classe trabalhadora no Amapá, estabelecendo a unidade. Nosso intuito é fazer com que o trabalhador entenda e se organize para fomentar a própria luta", frisou Barros.
Presente na mesa de abertura e debates, Salaciel Vilela, secretário geral adjunto da CTB Nacional, reforçou a importância da fundação da Central no Estado. “A CTB hoje, dia 29 agosto, fecha um ciclo nacional e está constituída nos 27 estados da federação. Quando decidimos sair da outra central que era a Central Única dos Trabalhadores, muita gente apostou no raxa e na fragilidade da luta dos trabalhadores, mas estamos conseguindo provar hoje na prática que havia e que há um espaço classista para ser disputado. É esse espaço que a CTB ocupa”, explicou Salaciel, que também disse que a cada 60 dias a entidade junto com as outras entidades representativas dos trabalhadores, senta com o governo federal para discutir a situação dos trabalhadores no país.
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