sábado, 31 de maio de 2008

É ele, Capiberibe, o filho


Direto do Notícias Daqui (link ao lado)

"SANGUE NOVO A SERVIÇO DO POVO"

Em comunicado distribuído sexta-feira, 30, à imprensa, o Partido Socialista Brasileiro do Amapá anunciou que os membros da Executiva Regional do Partido reuniram-se na manhã de ontem, e deliberaram, por unanimidade dos membros presentes, pela pré-candidatura do Deputado Estadual Camilo Capiberibe ao cargo de prefeito de Macapá. A decisão baseou-se em pesquisa recente, que aponta o nome do deputado como forte candidato ao pleito deste ano. Além disso, pesou na escolha, a força que o deputado vem conquistando junto à população no decorrer do seu mandato, marcado pela participação popular. Os membros da executiva estadual avaliaram a importância de haver na disputa de 2008 na capital uma candidatura de oposição que represente uma alternativa de mudança para Macapá.
Camilo Capiberibe, 36 anos, cursou Direito na Pontifícia Universidade Católica de Campinas(Puccamp), onde foi eleito presidente do Centro Acadêmico daquela faculdade. É casado com a também advogada Claudia Capiberibe, com quem tem dois filhos. Fez mestrado em ciências políticas no Canadá na Université de Montreal. Foi eleito deputado estadual em 2006 como o mais votado de sua legenda, o Partido Socialista Brasileiro. Ele falou em entrevista exclusiva para o Blog:
Deputado, o sr. já esperava essa indicação para representar o partido nas eleições municipais?
Olha, eu fiquei surpreso quando eu vi meu nome sendo cotado para disputar a Prefeitura de Macapá, eu nao imaginei que isso pudesse acontecer tão cedo, fico honrado de lembrarem do meu nome.
Voce se sente preparado, não é muito cedo para dar esse salto na política?
Eu nunca tinha sido deputado estadual antes, no entanto tenho aprovado projetos de lei importantes e presido uma das comissões mais importantes da Assembleia legislativa, a de direitos humanos. Tenho ido inclusive para Brasília, onde estamos consolidando o trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Amapa no campo dos direitos humanos em nível nacional. Logo, me sinto sim preparado para esse desafio.
O PSB tem aliados para essa eleição?
Tem. O psb é o principal partido de oposicão do Amapá e nós estamos construindo uma frente de oposição progressista com o objetivo de mudar Macapá. Temos uma conversa adiantada com o Psol e também com o PMN, estamos buscando ampliar o arco de alianças, conversamos inclusive com o PCdoB, PR e PTB, mas o que temos de mais avançado nesse momento é a conversa com o companheiro Randolfe Rodrigues, do PSol.
A sua candidatura é unanimidade dentro do Partido Socialista Brasileiro?
Veja, é natural a existência de divergências e a convivência de posições distintas dentro de um mesmo partido, mas eu acredito que o PSB vai sair unificado e fortalecido nas eleições 2008, pois acima das divergências internas nos une a ideologia e o desejo de resgatar macapa.
O que você acha que mais vai te ajudar e o que mais irá te atrapalhar nessa eleição?
Eu acho que pesa a meu favor a tradição política do PSB, das boas políticas públicas implantadas vai ser um grande esteio para a minha possivel candidatura, também vou contar com a militância do PSB e os Núcleos de Base, que vão com muita garra para essa eleição. Enfrentar a máquina pública será, sem dúvida, o nosso maior obstáculo.
Veja o que disseram alguns dos integrantes da Executiva do Partido Socialista Brasileiro durante reunião que definiu o nome de Camilo Capiberibe como pré-candidato do partido a prefeito:

Sávio Perez- “Hoje ele (Camilo) é uma das vozes mais candentes do partido no Cenário Político.”

Cristina Almeida - “O Camilo estudou e se preparou pra isso, ele assumiu um espaço e está correspondendo”.

Zé Miguel - “Hoje o Camilo é um dos quadros mais preparados do partido. Ele foi se formar, ele não ficou na dependência do patrimônio adquirido do Capi e da Janete. De todos os quadros do partido hoje, ele talvez seja o mais preparado. A minha preocupação a priori era mostrar para a sociedade essa informação que a gente tem. Se a gente eleger o Camilo prefeito de macapá, ele vai fazer um mandato maravilhoso, eu vou poder falar lá na frente: - eu já sabia disso.

Paulo Rocha - “Camilo tem o pé no chão, é um cara centrado, conhece os meandros da política, acompanhou o trabalho do PSB. Eu acho que o partido tem que solidificar a candidatura do Camilo, que a meu ver quer ser candidato e já está aí colocado;os adversários já fizeram do Camilo candidato, a mídia já fez do Camilo candidato”

Ely Almeida

“A candidatura nossa precisava sair de fato, ser legitimada. Vejo com muita satisfação a disposição do Camilo para ser candiato pelo PSB, premeiro porque ele tem um desempenho muito bom na Assembléia Legislatvia, onde ele dialoga com o povo.”

Azolfo Gemaque

“Se não der a chance, como é que o cara vai ter experiência? Todo mundo precisa de uma oportunidade.”

Solange Maciel

“O deputado Camilo em pouco mais de um ano de mandato é excelente, conseguiu o respeito dos colegas na Assembléia Legislativa.”

Paulo Alfaia

“O Camilo dá na gente a esperança de que essa boa política feita no PSB vai continuar. Ele é a esperança de que não vai acabar, o Camilo é jovem, mas ninguém precisa ter 50 anos pra ser candidato. ”

quinta-feira, 29 de maio de 2008

PDSA é citado como modelo para o desenvolvimento na Câmara

Do site do Chico Bruno (link ao lado)

A disputa em torno da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e a substituição do titular da pasta do Ministério do Meio Ambiente tem esquentado o debate em torno do modelo de desenvolvimento da Amazônia. Nesta quarta-feira, 27, o Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Amapá - PDSA - foi lembrado duas vezes. Uma, na audiência pública que ouviu o ministro Mangabeira Unger, Ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos do Brasil, e outra, no Plenário da Câmara dos Deputados. A defesa das "experiências locais para desenvolvimento com sustentabilidade sócio ambiental" foi feita pelo deputado federal José Genoino (PT/SP), que, nas duas vezes, citou o coordenador do PDSA, o governador do Amapá entre 1995 e 2001, João Alberto Capiberibe (foto).

"A Amazônia não existe sem um projeto nacional, e o projeto nacional não existe sem a Amazônia. Por isso que será muito importante o trabalho que o Ministro Mangabeira Unger executará à frente do PAS, assim como são importantes experiências locais. Quero aqui destacar a experiência do Governo do Amapá, do Governador João Alberto Rodrigues Capiberibe; da experiência do Acre, com Jorge Viana. São experiências marcantes naquela região que construíram alternativas concretas, vinculando os interesses econômicos e sociais com a preservação do meio ambiente", afirmou o deputado paulista.

O PDSA, implantado no Amapá entre 1995 e 2001, ficou conhecido internacionalmente como modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão das populações, o respeito às culturas tradicionais e o desenvolvimento econômico em harmonia com os biomas locais. São deste período os melhores indicadores sociais e econômicos do Amapá, apesar das transferências constitucionais serem três vezes menores do que as atuais. O estado desenvolveu-se mantendo toda sua cobertura vegetal, já que as atividades econômicas da floresta estavam baseadas na preservação dos biomas e na valorização das populações tradicionais.

Amazônia, juventude e a sustentabilidade ambiental

A questão da preservação da Amazônia brasileira tem pautado uma série de discussões no mundo inteiro. É preciso estarmos atentos aos elementos que impulsionam esse debate.

Os altos índices de desmatamento, queimadas, biopirataria e grilagens de terras nas suas variadas formas, são, sem dúvidas elementos propulsores do destacamento do tema “Amazônia” na ordem do dia pelo mundo afora, seja pelos interesses dos organismos internacionais, seja pelas expectativas entorno da imensa riqueza ambiental que ela representa, enfim, seja pela absurda denotação de fragilidade do Estado brasileiro em tomar a Amazônia como uma questão de extrema soberania nacional, fato é que, em algumas situações, nos deparamos com países que no bojo de sua história carregam o prejuízo de um dia ter optado por se desenvolver aos moldes do sistema capitalista a revelia da consciência ambiental e que hoje insistem em querer coordenar o processo de preservação da nossa Amazônia, o que resta como um absurdo terrível, pois padecem dessa experiência. Não que o Brasil tenha essa cultura, porém as nossas riquezas ambientais continuam soberanas frente aos desmandos do próprio homem, frente aos desmandos de um país incompetente no que tange a implantação de uma política exclusiva para essa região.

Região essa, que tem buscado o desenvolvimento econômico, entretanto os exemplos que temos são, em sua maioria lamentável, pois está seguindo o caminho do sistema opressor e excludente, fruto da ausência de um modelo próprio de expansão econômica balizados nos princípios do Desenvolvimento Sustentável que em geral se apresenta sobre o tripé: desenvolvimento econômico; consciência ambiental e justiça social.

Aos exemplos dos problemas existentes na Amazônia citados acima, soma-se o vulcão social que essa corrida pelo desenvolvimento equivocado tem constituído ao longo do tempo, envolvendo os povos da região, são eles: índios; cablocos ribeirinhos, que dão um verdadeiro exemplo de relação harmônica com a natureza; as comunidades quilombolas; comunidades tradicionais, etc.

É hora de a juventude participar desse processo, ser protagonista nesse momento de grandes decisões, onde o Brasil está a um passo da decisão com relação à forma de enxergar a Amazônia. As “juventudes” que habitam a Amazônia precisam estar convictas da via alternativa de desenvolvimento existente no contexto da sustentabilidade ambiental, ecoando a sua voz para que o país inteiro possa compreender que a revolução socialista precisa combater em primeiro lugar a cultura predatória do sistema capitalista.

Nesse aspecto, a JSB precisa se apossar da experiência, modelo para o mundo inteiro de Desenvolvimento Sustentável, que foi vivenciada no Estado do Amapá durante o governo de João Capiberibe, que demonstrou de maneira singular que é possível sobrepor o modelo de desenvolvimento excludente orquestrado pelas raposas da elite conservadora desse país, estimulando o desenvolvimento econômico a partir das potencialidades de cada estado, com responsabilidade ambiental e, sobretudo, garantindo a emancipação dos excluídos que margeiam a miséria, como fez o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá – PDSA. Pela primeira vez na história, um governador ousou transformar os princípios da Agenda 21 em plataforma de ações políticas de um governo estadual. É nosso! É patrimônio do PSB e a Juventude Socialista Brasileira - JSB precisa compreender e defender.

Caio Isacksson
Sociólogo amapaense



terça-feira, 27 de maio de 2008

BARRACO: Eider Pena perde a compostura e desrespeita deputado do PSB.


Do site do dep. Camilo Capibeirbe (link ao lado)

Discussão sobre projeto de lei do Beneficio Natalino foi motivo para Eider Pena, do PDT, atacar deputado Camilo Capiberibe (PSB) e o ex-governador e ex-senador João Capiberibe.

A sessão legislativa desta terça-feira (27) foi marcada pela atitude desrespeitosa e intransigente do deputado Eider Pena (PDT), que é coordenador da campanha do colega pedetista Roberto Góes, pré-candidato à prefeitura de Macapá. Eider Pena se irritou com o fato do deputado do PSB ter respondido a uma provocação feita por ele na véspera.

Pena criticou Capiberibe na segunda-feira (26) durante discussão de projeto de resolução de Eider o qual limitou o poder de recurso dos parlamentares nas Comissões Permanentes da Casa, e que foi duramente criticado por Capiberibe que considerou a aprovação um “retrocesso”. Eider, irritado, afirmou que o deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB) estava contrariado, pois, apresentava projetos de lei demagógicos e colocava os deputados em situação difícil. Eider fez referência ao Projeto de Lei do deputado do PSB que institui o Benefício Natalino às mães do programa Renda Para Viver Melhor (Bolsa Família Cidadã) que ele é contra mas não quer votar no plenário para não obter desgaste político.

Nesta terça-feira, o deputado Camilo Capiberibe respondeu à provocação da véspera afirmando que “ninguém mandou o deputado Eider ser deputado; e se ele é deveria ter a coragem de assumir suas posições no plenário e não transferir esta responsabilidade para a Comissão de Justiça e Redação, que foi o que o projeto de resolução consagrou”. Irritado pela resposta, o deputado Eider disse que Camilo ainda não havia apresentado nenhum projeto de lei relevante para o povo do Amapá, além de ter chamado Capiberibe de “demagogo e de possuir projetos inconstitucionais”.

O pedetista omitiu três projetos apresentados, aprovados e promulgados de autoria do socialista. Da tribuna, já no grande expediente o deputado do PSB disse que ele teria obtido aprovação e sanção governamental em três projetos; a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira na rede pública de educação, e o que previne o escalpelamento aprovados e sancionados pelo governador Waldez Góes. Além disso, Capiberibe disse que aprovou um projeto que institui um modelo de financiamento para a UEAP vinculando 2% da arrecadação do ICMS para manutenção da Universidade Estadual. O projeto apesar de vetado pelo governador teve o veto derrubado na AL.

Eider ficou mais irritado por Capiberibe ter dito que “ele pode ter esquecido estes projetos ou simplesmente não os citou por não ter apego à verdade”. O deputado do PDT a partir daí passou a atrapalhar a intervenção do deputado do PSB de forma acintosa, e aos gritos atacou também o ex-governador João Capiberibe, chamando-o de “ditador”.

Eider se descontrolou e partiu para ofensas pessoais: “E digo mais: o telhado do deputado Camilo é de vidro, e o meu não é”. Camilo em nenhum momento usou de sua palavra para atacar o deputado ou a família do parlamentar do PDT. Eider disse ainda que o deputado Camilo teria sido funcionário público enquanto morava no Canadá.

Camilo esclareceu que dois anos atrás, o jornalista Luiz Melo teria divulgado em seu jornal impresso Diário do Amapá esta informação e que teria sido processado. O resultado foi a confissão pública do jornalista de que teria cometido os crimes de injúria e difamação, fato que foi lembrado ao deputado Eider pelo socialista Camilo.

Ética – o deputado Camilo Capiberibe aproveitou a falta de postura de Eider Pena e o informou que na tarde do dia 26 participou de uma palestra promovida pelas turmas de Direito da Faculdade CEAP, a qual teve como tema a Ética no Brasil. “Os alunos me convidaram para falar sobre ética na política justamente num momento em que a classe política está manchada por conta de atitudes antiéticas da parte de alguns políticos. Gostaria que quando o deputado Eider usasse da palavra que o fizesse com respeito a este parlamentar e com ética. Não faço ameaças como o senhor faz, e quando o senhor quiser falar de corrupção coloque um espelho na sua frente que o senhor vai estar falando com a pessoa certa. Se olhe no espelho deputado”.

O deputado Eider, depois desta afirmação do deputado do PSB, pediu verificação de quorum e conseguiu cercear a fala do parlamentar socialista. Antes de ter a palavra cassada, Camilo ainda teve tempo de dizer que com aquela atitude Eider estava apenas confirmando o que ele havia dito anteriormente: “deputado me deixe falar, não casse a minha palavra pois assim todo mundo vai achar que o senhor está com medo do debate”, encerrou.

Descontrolado, Eider Pena continuou ofendendo o deputado do PSB mesmo depois de encerrada a sessão aos gritos, e foi necessário que o secretario legislativo Paulo Melem adentrasse ao Plenário para conter o deputado do PDT.

domingo, 25 de maio de 2008

Índios Invisíveis foram vistos e fotografados no Acre.



Do blog do deputado estadual acreano Edvaldo Magalhães.

"Após quase 20 horas num avião monomotor, o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental da Funai, comandou um sobrevôo que resultou nas primeiras fotografias dos índios de uma das quatro etnias isoladas que vivem na fronteira do Acre com o Peru. As mulheres e suas crianças fugiram para a floresta em busca de proteção, enquanto os guerreiros da tribo se posicionaram e reagiram atirando flechas no avião".

Assim escreveu o jornalista Altino Machado em matéria postada no Terra Magazine que ganhou a audiência por aqui e no além mar.

Muitos comentaram não ser favorável a divulgação do material fotográfico, temendo riscos à sobrevivência deste povo isolado.

O sertanista Meirelles me contou nestes dias que já se considerava vencedor ao ver aqueles índios "parrudos", com roçados lotados de banana e macaxeira e dispostos a derrubar avião de flechada. Na verdade isso só está sendo possível devido o trabalho de intensa dedicação desenvolvido por ele durante anos a fio, evitando que a invasão branca colocasse em risco a sobrevivência destes povos.

Estas imagens servem para chamar atenção para os novos desafios que todos temos para garantir que estes povos possam seguir seu caminho, sem ser importunados, até que um dia, por seu único e exclusivo desejo, resolvam nos contatar. Tomara que demorem séculos. Não temos nada a lhes ensinar.

As imagens foram clicadas pelo fotógrafo Gleilson Miranda. Pertencem aos arquivos da Secretaria de Comunicação do Governo do Acre e ao acervo da Funai.

"Que a semente deixada por este homem germine no solo corrompido da política brasileira"


Direto do site do Chico Bruno (link ao lado)

A cerimônia religiosa de despedida do senador Jefferson Péres, no cemitério São João Batista, foi proporcional ao político democrata, cuja principal marca era a franqueza e o respeito à opinião divergente. Houve duas celebrações. A primeira, das religiões de matrizes africanas e ameríndias. A segunda, uma prece do arcebispo Metropolitano de Manaus, dom Luiz Soares Vieira.

A prece de Jorge Alberto resume o sentimento dos cidadãos amazonenses que perderam um dos seus mais importantes representantes políticos:

“Senhor Deus, com essa morte ficamos mais pobres. Permita, no entanto, que a semente deixada por este homem (...) germine no solo corrompido da política brasileira, e outros nomes surjam para que a nação não seja vilipendiada pelos maus políticos que infectam a Câmara Federal.”

Argentina faz celebração histórica aos 80 anos de Che Guevara


A cidade de Rosário, localizada na província de Santa Fé, na Argentina, receberá dezenas de organizações, de 12 e 15 de junho, durante a celebração dos 80 anos de nascimento do comandante Ernesto Guevara de La Serna, o Che, um dos líderes da Revolução Cubana (1959). As entidades se reunirão na setorial da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA) da cidade, uma das principais organizadoras do evento.

As atividades serão acompanhadas pelo Embaixador de Cuba, Aramis Fuentez Hernandez, e pelo conselheiro político, Francisco Delgado. Também é esperada a preseça dos presidentes Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez (venezuela). Os membros da setorial Rosário da CTA já trabalham há algum tempo nos preparativos de todos os detalhes do evento.

O governo municipal de Rosário e de Santa Fé declararam "de Interesse Provincial" todas as atividades que acontecerão de comemoração. Segundo Hugo Yasky, dirigente da CTA, as atividades relativas aos 80 anos não devem ser somente para comemorar e recordar quem foi Che — mas, sobretudo, para resgatar a atualidade de seu pensamento.

Durante o evento será inaugurado um monumento de homenagem a Che. Milhares de companheiros trabalharam com pequenos pedaços de metal, tornando possível a realização do projeto. O monumento terá aproximadamente quatro metros e será instalado em um espaço público, cedido pela municipalidade de Rosário. A obra sairá de Puerto Madero, em Buenos Aires, de barco e chegará à Rosário no dia 1º de junho.

Uma importante delegação de Cuba participará de todas as atividades de comemoração. O festival artístico "Nossa América canta Che", por exemplo, contará com músicos de quase todo o continente latino americano — alguns deles renomados internacionalmente. Também está prevista uma grande mobilização que sairá no sábado, 14 de junho, a partir das 8 horas, do Obelisco até Rosário.