quinta-feira, 18 de junho de 2009

A SARNA DE SARNEY

José Sarney (PMDB-AP) disse que a crise do Senado não é dele, é do Senado. E que ele ocupa a presidência do Senado de fevereiro para cá. Indiretamente, jogou nas costas dos seus antecessores a culpa pela maioria dos problemas que sujam a reputação do Senado.

Esqueceu que preside o Senado pela terceira vez desde 1995. Esqueceu que nomeou Agaciel Maia diretor-geral do Senado e que o ajudou a se manter no cargo durante 14 anos. A saída de Agaciel do cargo funcionou como a espoleta que detonou a crise.

Esqueceu que o Senado são os senadores e os funcionários. E que se atravessa a pior crise de sua história, a responsabilidade recai sobre os senadores porque são eles que mandam. Sarney não é um senador como outro qualquer, como afirma o frouxo do Lula. Faz política há mais de 50 anos. Foi presidente da República. É senador há 19 anos. Nesse período, ninguém presidiu o Senado contra o voto dele.

Negar a existência de cerca de mil atos secretos produzidos pela direção do Senado, preferir atribui-los a erros ou a falhas técnicas, é debochar da inteligência dos que lhe ouviram com atenção. Dizer que os podres do Senado só estão vindo à luz porque ele resolveu investigá-los foi uma lorota da pior qualidade. Deve-se à imprensa a revelação dos podres.

Enfim, foi um discurso pífio o que Sarney fez naquela tarde no Senado. Não convenceu sequer seus pares, tão responsáveis quanto ele pela crise.


Sem Medo da Democracia

Mais um ano de congressos estudantis, nossas honrosas entidades representativas novamente conclamam os estudantes de todo país a se engajar afim de debater as propostas e os rumos de suas organizações representativas pelos anos seguintes.
“Burburinhos’’ nos bastidores políticos das universidades, composições e aversões, novas lideranças, porém, os mesmos velhos capas! É um verdadeiro caldeirão. Tornando o Moviemento Estudantil em um “laboratório” insurgente do futuro político do país. Talvez esta seja a forma mais simplória de definir o Movimento Estudantil.
Durante décadas este foi o principal movimento de aglutinação e reivindicação da sociedade brasileira. As lutas do sindicalismo eram extremamente representativas, suas bandeiras de lutas notoriamente bem formuladas, as greves exemplos de organização, que apontavam a necessidade da implementação das causas defendidas. Porém, cabia sempre ao Movimento Estudantil a tarefa de dar visibilidade para que as lutas fossem em prol dos estudantes, dos operários, das mulheres, da juventude e do país.
A União Nacional dos Estudantes sempre cumpriu papel de destaque neste contexto, abriu caminhos para que diversos jovens militantes para que em suas bases, se tornassem grandes lideres deste Brasil, ainda mais, consolidou a figura da juventude como marcante agente de transformação da nossa condição social.
São inumeros os exemplos, os mais citados historicamente são: A campanha “O Petróleo é Nosso”, “Fora Collor” e as “Diretas Já”, sendo esta ultima, com certeza o maior movimento de massas da história do nosso país. Contudo, a luta pelas Eleições Diretas parecem não ter dado muito resultado na política interna das entidades estudantis.
Com o crescimento político da participação juvenil e as novas formas de acesso e interlocução que estes agentes tem se apropriado para fazer política, tem dinamizado o diálogo na gestão politica das entidades estudantis, mas infelizmente, a correlação interna continua a mesma.
O “pseudo” esvaziamento destes fóruns congressuais de debate se deve muito a este fatores, haja vista que outros mecanismos de participação implementados na gestão do presidente Lula, exemplo disso é a Conferencia Nacional de Juventude, pois é fato que tais mecanismos surtiram grande aceitação por parte do coletivo de militantes dos movimentos sociais estabelecento assim, uma verdadeira ordem de prioridades nas lutas propostas. Além disso, há um desempenho significativo na capilaridade de temas e trocas de experiências na contrução da militancia da juventude.
Fazemos este relato, pois entendemos que é necessário radicalizar ainda mais a democracia e as formas de debater as bandeiras de lutas em nossas entidades. É necessário fazer ecoar sentimento de cada estudante brasileiro, da mesma forma que ecoou o grito de cada operário, estudante, engraxate ou dona de casa pela redemocratização do país. Grito este que assustou os militares e unificou a classe política, inverso da atualidade, que não assusta ninguém e toma posições somente na pauta governamental.
A UNE e a UEE-SP precisam acabar com essa política engessada, pois todos juntos somos mais fortes e devemos estar alinhados contra o inimigo que é forte e poderoso, porém não comparecem a congressos estudantis. Adversário este, que ataca sem dó nem piedade os mais necessitados e excluem cotidianamente do debate os movimentos de esquerda e do campo popular.

A Luta apenas se inicia.

Por Mais Democracia.

Compõem essa tese as seguintes forças:

JSB

Mica

JSPDT

Mudança

ParaTodos

Reconquistar a UNE


Aitam Camilo
Sec. Estadual de Movimentos Sociais JSB/PSB
Ex - Dir. de Politicas Educacionais UEE-SP

terça-feira, 16 de junho de 2009

Audiência Pública do Orgulho Autista

Ocorrerá amanhã (17/06/09), a partir das 16 horas, no plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá - AL/AP, uma Audiência Pública em detrimento da passagem do "Dia do Orgulho Autista" (dia 18 de junho). O evento está sendo promovido pela Comissão de Direitos Humanos da casa, cujo Presidente é o dep. Camilo Capiberibe (PSB) em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Amapá (AMA-AP).
Participe!

IMPRESSÕES

Por Rupsilva

DILEMAS DE 2010

Diferente das eleições anteriores, quando os partidos gastavam todo tempo permitido pela Lei Eleitoral para definir candidatos e coligações, acredita-se que para 2010, pelo ritimo das conversas, até o final do ano as parcerias estarão plenamente consolidadas.
Por isso as especulações correm céleres e as candidaturas já estão colocadas, independente de possíveis mudanças na lei que poderão ocorrer novamente por iniciativa do TSE, diante da omissão do Congresso.
Decisões dessa natureza e tamanho, todavia, são complicadas em razão dos múltiplos conflitos de interesse que geram, tanto no governo, na verdade um partido político, quanto na oposição.
Por isso tem mais problemas a resolver. Detentor da força do orçamento público, uma poderosa máquina de produzir votos (e talvez por isso) sofre mais intensamente o dilema de não errar, pois isso pode custar a derrocada ou continuidade do seu projeto de poder.
Num Estado como o nosso, em que decisões dessa magnitude significam questão de vida e morte para muita gente, máximo os que não sobrevivem sem as benesses do governo, administrar a escolha de um candidato é tarefa para poucos, por exigir liderança e comando firme.
Sarney, que nas ultimas eleições assumiu esse papel, experimenta no momento (quem diria?) o seu inferno astral e corre o risco de não sobreviver. Depois tem a reeleição da filha no Maranhão, talvez por isso não se faça tão presente como desejariam seus áulicos.
Do lado governista três candidaturas prosperam e buscam ganhar o apoio dos setores conservadores. Embora em vários pontos conflitantes, todas se situam no mesmo espectro ideológico e de interesses. Falo de Jorge Amanajas, Presidente da AL, de Pedro Paulo Dias, vice-governador e Lucas Barreto, ex-presidente da AL, um candidato improvável , mas que vem revelando bom potencial de voto.
Fazer conjecturas com um ano de antecedência é um exercício de futurologia com uma margem muito grande de erro, ainda mais conhecendo a natureza dos nossos políticos. Aqui talvez seja o lugar onde melhor se aplica o que dizem os mineiros sobre a arte de fazer política. Essa, a política, é como nuvem, muda de forma e direção a todo o momento. No entanto há pistas e indícios robustos que desde já nos permitem uma boa margem de acerto. Senão vejamos. A candidatura de Jorge Amanajás, uma das primeiras colocadas, ainda hoje um sustentáculo do governo Waldez, faz água e não é pouca. E sobram razões para isso. De todas, a mais relevante reside na sua origem partidária, o PSDB.
Seu pleito, apesar da legitimidade e do apoio declarado de seus pares, bate de frente com os interesses do cacique Sarney por conta de sua aliança com o Planalto e com o Presidente Lula. O senador maranhense, o mais petista dos peemedebistas, no seu estilo, deverá encarregar-se de construir o palanque de Dilma Rouseff aqui, que Amanajas, por razões óbvias, não poderá freqüentar. José Serra, candidato tucano, deverá querer o seu( palanque) também. De resto, entre Dilma e Serra, o governo optará pelo PT por uma razão de estratégia. Uma eventual aliança com o PSB, retornando uma parceria que governou (muito bem) por oito anos o Estado é impensável e indesejável pelo seu alto potencial eleitoral.
Daí depreende-se que a candidatura de Jorge, sem a musculatura governista está fadada à derrota como já sinalizam algumas pesquisas. Não bastasse esse imbróglio, WG reclama que Jorge andou torcendo pela sua cassação no recente julgamento do TSE, que o faria governador, lhe propiciando condição invejável na disputa. O episódio, se ocorreu de verdade, acabou beneficiando Pedro Paulo Dias, o vice, que vai construindo sua candidatura entre tapas e beijos com a AL, que vive vasculhando suas contas e implica com a quantidade de usuários descontentes com os serviços prestados pela sua secretaria. No momento, a confirmar, parece ser o candidato do governo. Um bom indício é a diminuição das criticas da mídia chapa branca ao seu questionável trabalho na saúde a pedido de WG.
O problema, segundo seus críticos mais ácidos, é a falta de brilho e carisma necessários a um postulante a tão ambicioso cargo. Falta-lhe mais ainda: um sólido discurso e o apoio explicito do cacique Sarney e de seu partido, o PMDB. Arrisco afirmar, com pouquíssima margem de erro, que são substanciais as possibilidades de Lucas Barreto, ou Luis Barreto para os íntimos, se tornar o candidato da harmonia como dizem. Não lhes faltam apoios importantes, dentro e fora do governo, como de seus amigos empresários e de parte do judiciário, segundo vivem falando amigos e assessores, como se o TRE fosse um partido político. Por outro lado pode seqüestrar apoio importante na AL onde goza de prestígio desde quando presidente da casa, pela generosidade e por ser um dos mentores da dita harmonia que hoje reina no Amapá. Discípulo de Sarney, Barreto é um dos arquitetos do projeto de poder da AL, que previa a eleição de um deputado para governador, de preferência ele próprio, como vinha resmungando algum tempo. Seu maior eleitor sabe o mundo político, é Zé Sarney que o nomeou assessor no Senado numa lista fantasma, agora descoberta e que se tornou um escândalo nacional. Pela vontade do Cap seria candidato ao Senado para atrapalhar Capiberibe, desafeto que freqüenta dia e noite seus mais negros pensamentos, líder em todas as pesquisas. Mas Lucas Barreto, bem avaliado nessas mesmas pesquisas, sabe que suas chances são maiores ao governo e avidamente só faz ciscar pra dentro, não dispensando sequer o PSB, apesar de Sarney. Que escaldados desconfiam, com razão, do assédio. Na sua contabilidade são muitos os aliados e “velhos companheiros”, fieis as causas populares, que debandaram, passando a odientos adversários e ardorosos defensores da harmonia e do trato heterodoxo do orçamento público. Logo...
Quanto à oposição, fica a tarefa de analisá-la pra semana. Mas desde já deixo uma recomendação àqueles que acham que o PSB está morto e que uma aliança com o PT é algo impossível: canja , caldo de galinha e lexotan.

Governo gasta mais verba com propaganda do que com segurança pública‏

Por Karen Cardoso

Na ultima semana aconteceu em Santana uma Conferência Livre para debater a Segurança Publica do município. Organizado pela sociedade civil juntamente com a prefeitura, a conferência mostrou o quanto a população está preocupada com esse quesito vital para a boa convivência em comunidade. O Deputado Camilo Capiberibe esteve presente.
O deputado do PSB palestrou durante o evento e denunciou que em Macapá, deveria ter acontecido uma Conferência Municipal porém a prefeitura não demonstrou interesse de debater o tema no âmbito da capital do estado o que levou a organização da Conferência Nacional a fundir a discussão municipal com a conferência Estadual em apenas um evento. “Era tarefa da prefeitura convocar a conferencia municipal, mas o prefeito enrolou e decidiu pegar carona na conferencia estadual. O que apesar de representar um grave prejuízo para o povo de Macapá ainda é melhor do que nada, ao menos uma vai acontecer uma discussão”, lamentou o deputado do PSB.
Uma das idéias mais defendidas pelo parlamentar do PSB, é a difusão da policia comunitária na qual o policiamento é feito por homens conhecidos da comunidade e em quem eles podem confiar e também denunciar caso façam algo de errado. Esse atendimento na própria comunidade ajudaria aliado a estratégia de integração concretizada nos Centros Integrados de Segurança Publica, CIOSPs, a resolver os casos rapidamente. “Apesar de ser um exemplo para combater a criminalidade, os CIOSPs estão abandonados e hoje 57% dos homicidios não são solucionados no estado do Amapá por falta de estrutura, material e pessoal. E quando são solucionados é porque a família financia as investigações, isso foi matéria do Jornal Leia Agora no ano passado”, contou Camilo Capiberibe.
A solução está no orçamento. Segundo o deputado, a população precisa debater o orçamento público,pois, exemplificou o deputado do PSB o orçamento para propaganda governamental está acima do que é destinado para a policia militar e para a polícia civil. “É preciso saber da população, se ela quer ver o governador na televisão ou se quer ter mais tranqüilidade ao andar na rua, e ter paz ao estar em casa. Duvido que eles deixem a segurança em segundo plano, para isso vou ingressar com uma série de requerimentos para que discutamos setorialmente o orçamento debatendo as áreas de segurança, educação, saúde, etc”, finalizou Camilo Capiberibe.

Karen Cardoso é assessora de comunicação do dep. estadual Camilo Capiberibe (PSB/AP)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Já não bastava o LULA...

Forçando a barra...

Com todo respeito que se deve ter a Comandante do Blog "Repiquete no Meio do Mundo", Alcilene Cavalcante, mas não dá pra engolir a postagem (na boca do forno), datada de hoje. Trata-se de uma inútil estratégia eleitoreira, que de tão pueril, denigre a imagem desse blog tão respeitável. De qualquer modo, quero deixar claro que é a minha opinião, salvas todas a posições políticas possíveis. Mas que foi hilário foi... Fazer o quê? Coisas da política tucuju!

Apresentação do Projeto Transparência

Essa é a prova cabal, de que quando a política é utilizada para melhorar a vida do povo, tudo é possível. Era assim que João Capiberibe prestava conta com o povo de Macapá sobre a gestão do dinheiro público, é essa, a origem do Projeto Transparência, agora Lei Capiberibe. "Ousar Lutar, Ousar Vencer!"

Acontecerá amanhã, a partir das 09 horas no plenário da Câmara Municipal de Vereadores e Vereadoras de Macapá, a apresentação da Lei Capiberibe, sancionada a pouco mais de um mês pelo Presidente Lula.
A apresentação será feita pelo próprio autor da lei, o ex- Senador João Capiberibe (PSB). O evento está sendo articulado pela Vereadora socialista Cristina Almeida (PSB).
É oportuna essa apresentação, posto que, todos os parlamentares daquela douta casa, terão a oportunidade de sanear todas as eventuais dúvidas referentes a nova lei que em breve entrará em vigor, até por que, eles vão ter que saber cobrar do atual prefeito cassado três vezes, Roberto Góes (PDT) e sobretudo, da própria câmara, a transparência na gestão de todos os recursos públicos.
"Os corruptos que articulem o DORFLEX, pois essa lei vai gerar algumas dores de cabeça".

DIVERSIDADE SEXUAL E JUVENTUDE: Movimento Estudantil Socialista para um mundo melhor e possível!

O texto abaixo, integra a tese da Juventude Socialista Brasileira - JSB, na parte de "diversidade sexual", formatada para o Congresso Nacional da UNE.


"Olhei tudo, aprendi e um belo dia eu vi que: ser um homem-feminino, não fere o meu lado masculino; se Deus é menina e menino, sou masculino-feminino".
Nas últimas décadas do século XX e no inicio deste século, os antagonismos sociais e a luta pelo respeito à diferença foram o cerne dos discursos dos movimentos sociais a fim de contrapor a lógica machista, homofóbica, racista e branca que impõe valores e instaura poderes.
Entretanto, embora a sociedade atual assegure e revele avanços à luz da tecnologia, das pesquisas e conquistas advindas da luta popular, em se tratando de educação, luta contra a discriminação, bem como combate à homofobia ,entendemos como insuficientes as conquistas até então alcançadas por uma livre expressão afetivo-sexual – livre expressão esta que ainda não é considerada um direito humano perante a ONU e demais entidades mundiais-. As idéias sobre corpo e sexualidade em geral estão atreladas a um padrão heterossexual, em que o paradigma sexual na sociedade é de que ser heterossexual representa o normal e o diferente é ilegal e anormal, em que credos e valores influenciam diretamente na preservação e no respeito ao direito alheio de ter livre orientação sexual. São estes credos, geralmente de cunho religioso, biologizante, “ético e moral” que acobertam e/ou velam a desigualdade, discriminação,violência e que negam em todo o mundo direitos da população LGBT , a ver como exemplo adoção de crianças , parcerias civis, doação de sangue, alistamento militar, beijo em público ou simplesmente andar de mãos dadas em todo e qualquer espaço . Ser Gay, Lésbica, Bissexual e Transexual é parte de uma identidade e um direito de qualquer cidadão assim como ser heterossexual; é a concepção da sexualidade humano sendo o que é: plural, diversa; é a Diversidade Sexual, cada um sendo o que é em sua “dor e delícia”. No que se refere ao Brasil, a luta pela diversidade sexual esbarra nos altos índices de morte e/ou violência praticada contra homossexuais, principalmente as travestis. Nos últimos 25 anos , no Brasil, mais de 4.500 casos de assassinatos ocorreram, o que contabiliza mais de 100 mortes por ano. Não obstante a esses números de mortes , entendamos como corriqueiras, igualmente, as agressões verbais cometidas contra homossexuais. Recente pesquisa realizada pelo IBOPE revelou que mais de 50% das pessoas entrevistadas, em todas as regiões do país, mudaria sua conduta caso viesse a descobrir que um colega de trabalho é homossexual; 36% afirmaram que a homossexualidade é fator decisivo para não contratação; 79% alegaram que ficariam desapontados se tivessem filhos homossexuais e 45 % trocaria de médico caso viessem a descobrir que o mesmo é gay ( Cartilha Diversidade Sexual na Escola, 2008).
Um país onde as relações de poder estão inculcadas numa construção histórica onde predomina o patriarcalismo e o coronelismo, que perduram no Brasil, culminando com índice de agressão e imposição que nos deparamos no que se refere à sexualidade e gênero. Podemos retratar a questão no quadro brasileiro levando em consideração que essas problemáticas são relevantes no sentido de que falamos de um país que se diz possuir mais puro caráter democrático, contudo que pouco faz valer o acesso aos direitos humanos dos homossexuais , histórico, políticos e socialmente constituídos,direitos esses encarados com inalienáveis. Instituições religiosas com grande poder político e social no país, vem impondo modelos de normalidade que influenciam diretamente na atuação dos poderes legislativos, judiciários e executivos que regem a nação brasileira, difundindo preconceito. Somado a isso apontamos nossos parlamentares, que eleitos para representar o povo, não consideram a pluralidade da massa e legislam de acordo com a conveniência de seus valores e credos, sem se incomodar com a violação dos direitos. Por conseqüência disto, projetos, emendas, dentre outras propostas do Movimento LGBT não são aprovados, muitas vezes sequer chegam à discussão nas instâncias do poder brasileiro. É inoperante o movimento social LGBT se articular com protestos, panfletagens, beijaços e etc. sem ocorrer pressão e cobrança sobre os políticos que são eleitos com a promessa de incluir socialmente os oprimidos a fim de implementar/implantar políticas públicas .
Assim sendo, a juventude que se entende de esquerda e, sobretudo, socialista, deve ter como bandeira de luta as pautas dos movimentos sociais em que os direitos humanos são clamados. Através das entidades de base e da União Nacional dos Estudantes, é possível pautar direitos para a população LGBT brasileira, tendo nas Universidades, lócus de pesquisa e intervenção social essencial para conquista de direitos. Isso posto, na defesa de uma sociedade melhor e possível, sem homofobia, propomos:
  • Fortalecimento da Diretoria LGBT da UNE;
  • Apóio a campanha nacional de combate à homofobia, com apóio ao Projeto de lei 122/2006 que busca criminalizar a homofobia ;
  • Fortalecimento dos núcleos de cidadania LGBT ,criados pelo Programa Brasil sem Homofobia , nas Universidades públicas de todo o país;
  • Apóio e difusão do Programa Brasil sem Homofobia , da Secretaria especial de direitos humanos - Governo Federal;
  • Ampliação dos debates e rodas de diálogo sobre a temática LGBT , nas diversas áreas do conhecimento;
  • Apóio para criação de pastas, secretarias ou núcleos de combate à homofobia nas entidades de base;
  • Apóio a ampliação de projetos de extensão com os movimentos sociais da causa do gênero e orientação sexual.
Otávio Oliviera (contribuição de Luciano Freitas)
Secretário de Organização da Executiva do PSB/AL
Gerente de Diversidade Sexual do Governo do Estado de Alagoas
Coordenador do Centro de Referência aos LGBT de Maceió.

domingo, 14 de junho de 2009

ATÉ TU BRUTOS???


COISAS DE BIN LADEN... E VOCÊ? VAI DETONAR O TERRORISTA? OU REFLETIR? (salvo as raríssimas exceções)